
Gosto de olhar as estrelas, sentir enciumado que talvez nunca possamos penetrar nos seus mistérios; gosto das coisas bizarras da vida, coisas que chamamos de fatos, coincidências ou acaso, mas nada mais são do que o eco da nossa insignificante racionalidade. Luto com a minha pobre inteligência de Homo sapiens. Luto para entender por que somos tão desenvolvidos a ponto de desvendarmos a grandeza de uma molécula num microscópio ou o assombroso número de galáxias que povoa o nosso Universo, e que essa mesma espécie de seres consiga perder o sono extasiado por uma “grande“ descoberta, mas consiga dormir em paz sabendo que seus semelhantes morrem de fome e de doenças nas diferentes instâncias deste maravilhoso Planeta.
A ETERNA BUSCA DO EU
© JOSÉ DO CARMO LIGESKI
De onde viemos,
para onde vamos?...
Sempre perguntamos,
sempre duvidamos,
ponto de interrogação
no infinito do Tempo.
Somos sementes espalhadas
pela mente Cósmica
neste pequeno horto
chamado Terra.
Nascemos...crescemos...
seara madura, colhida,
escola da vida
que viaja pelo infinito...
que vai e retorna
em outras searas...
Voltamos de mãos dadas
com muitas consciências
(apesar das ciências)
Nossa viagem sem fim
não acontece lá fora,
acontece aqui dentro...
do aqui e do agora!
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