ABILIO PACHECO — nasceu em Juazeiro (BA), viveu a primeira infância em Coroatá (MA), dos 07 aos 27 morou em Marabá, e hoje reside em Belém (PA). Estudou Eletricidade no SENAI-Marabá, fez Magistério na Escola Estadual Dr. Gaspar Vianna, cursou Licenciatura Plena em Letras na UFPA-Marabá e Mestrado em Letras – Estudos Literários na UFPA-Belém. Trabalhou como eletricista, foi bibliotecário por cinco anos e colaborador do Jornal O Correio do Tocantins. Como professor trabalhou em escolas particulares de Marabá (A Fazendinha e Colégio Alvorada) e públicas federais em Belém: dois anos e meio na Escola Tenente Rego Barros (ligada a Aeronáutica) e cinco anos no CEFET-PA (hoje IFPa), onde ajudou na implantação do curso de Letras e foi coordenador do mesmo. Atualmente é professor da cadeira de Literatura Brasileira da UFPA, Campus de Bragança. Aos 17 anos obteve o primeiro destaque em certames literários com o poema “Elegia de Maria”, na mesma época obteve destaque num concurso de redação do SENAI e foi primeiro lugar num concurso de Redação organizado pelo Rotary Club de Marabá para alunos de Ensino Médio de escolas públicas (mais de 600 participantes). Na década de 90, editou os fanzines Estigma-sia e Mosaico, juntamente com Eliton Moreira. Organizou as miniantologias poéticas Mosaico (formato semiartesanal) e alguns concursos literários. Foi membro do Conselho Municipal de Cultura de Marabá. Teve poemas musicalizados por Paulo Cardoso, tendo participado do Festival da Canção de Marabá numa das suas últimas edições. Publicou Poemia (poesia) em formato semiartesanal em 1998 e Mosaico Primevo (poesia) em 2008. É membro correspondente da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense com sede em Marabá. Participa de várias antologias literárias e é um dos organizadores da Antologia Literária Cidade. É também contista e cronista; está com um projeto de narrativa longa ‘em gestação’ e com a perspectiva de lançar um novo livro de poemas em 2010, baseado em parte no Salmo 137.
MARÉ CHEIA!
© ABILIO PACHECO
A leveza férrea da máquina sobre o Rio Guamá
adeja sobre águas turvas e pesa.
E pesa! a mesma coisa de ferro que adeja pesa.
Como pode?
Meu ser, tão leve que sinto,
já não bóia como esta coisa de ferro.
Meu ser tão leve
tão leve afunda
tão leve imerge
Tão leve... pesa?
neste leito de existência.
Se fosse eu de ferro boiaria neste rio?
Entretanto, recuso o sofisma imediato.
Recuso ser boiante no mundo.
Leve, afundo
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