BASILINA PEREIRA — Nasceu em Ituiutaba-MG, mas reside em Brasília desde 1983. É professora aposentada, advogada, com especialização em Direito Processual Civil. Tem 3 filhas e 3 netos e, embora a Literatura sempre tenha feito parte de sua vida, só em 2006 voltou a escrever poesias. Participa de várias comunidades do ORKUT, onde posta seus poemas, já obteve êxito em vários concursos promovidos via Internet, já participou de duas antologias: POEMAS À FLOR DA PELE, elaborada pela comunidade do mesmo nome e POETA, MOSTRA TUA CARA, editada sob a coordenação do Proyecto Cultural Brasil Sur, e ainda do livrinho infantil POEMAS À FLOR DA IDADE, também elaborado pela comunidade retromencionada. Em sua recente jornada literária, já produziu quatro livros de poesias: QUASE POESIA (em fase de publicação), JANELAS (em fase de publicação); ARABESCOS E FLOR TARDIA, que serão publicados no próximo ano.
O AMARGO DA LÍNGUA
© BASILINA PEREIRA
A tarde me recebe sonolenta,
cinzenta, até parece uma nuvem
descontente.
Rabisco cicatrizes em forma de poemas,
emblemas iguais àqueles tantos
cujo encanto
ficaram pendurados nas manhãs de sol.
Arrebol. Mas onde foram parar
os versos
— diversos - que me lembravam sons de harpa?
Escarpas também escondem letras,
palavras,
que degolam sentimentos,
momentos naufragados na memória,
que não tem cor,
mas comporta-se como real camaleoa
e à-toa mesmo, traz de volta
o amargo da língua.
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