GÊ FÁZIO — Sou uma pessoa tranqüila, ponderada e ando de mãos dadas com a vida, com a tranqüilidade e com o bem querer. Libriana, indecisa em algumas situações, porém feliz, muito feliz! Amante incondicional da verdade e da transparência, sonhadora ao extremo. Às vezes é preciso que alguém fale comigo e puxe os meus pés até ao chão, pois sou capaz de voar literalmente em meus devaneios, principalmente quando começo a escrever um poema. Sou amante da arte em toda a sua expressão. Gosto do desenho e da pintura. Paralelo aos meus poemas, já fiz alguns painéis de Arte Sacra para uma igreja, onde pintei painéis sobre a Vida de Cristo e destaco entre eles A Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém. Considero-me uma das filhas prediletas de Deus pelo dom, pela coragem e pela vontade de aprender sempre! O maior presente que recebi até hoje foi acreditar na bondade, na harmonia e no amor.
FALANDO DE AMOR
© GÊ FÁZIO
Cantaram o amor...
Mas não ouviram
O som de sua voz falando baixinho:
— Bom dia amor!
E aconcheguei mais um pouquinho...
Enquanto lá fora...
Havia uma sinfonia rítmica
do acordar de todos os pássaros.
Exaltaram a simplicidade
e não imaginaram a riqueza em detalhes de
cada gota escorrendo por todo
corpo nas águas puras dos
banhados às margens do sinuoso rio,
purificando o corpo,
lavando a alma.
Falaram do belo,
Mas não fitaram o nascer da aurora,
o amarelo dourando o dia,
o azul cintilando o céu ao meio-dia
no toque das mãos e no olhar através.
Escreveram sobre uma alma-par,
mas não sentiram a sutileza da energia fluindo,
emergindo lentamente num olhar,
nas sensações de um toque...
no cheiro da pele,
no campo de luz em sincronia,
vibrando e descortinando
em puro amor.
Aninho-me em seus braços mais um pouquinho
e penso:
Ah! Poetas...
Nada sabem de nós.
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