VLADIMIR CUNHA SANTOS — O poeta Wlady -Vladimir Cunha Santos – nasceu em Rosário do Sul, RS, em 1964. Iniciou sua carreira nas letras em 1979, colaborando em jornais locais e regionais, e escreveu seu primeiro livro em 1980, quando estudava em Pelotas. Cursou o Magistério e começou estudos de Letras na Unisinos. Durante 3 décadas fundou e dirigiu vários jornais periódicos nas cidades da fronteira-oeste do RS, atuando como repórter, colunista, publicitário e administrador. Viajou por vários estados do Brasil e países como Portugal, Espanha, França, Argentina e Uruguai, na busca de novos conhecimentos e experiências. Colaborou com sua comunidade atuando como dirigente de entidades empresariais e culturais. Exerceu o cargo de Secretário Municipal da Indústria e Comércio de Rosário do Sul. É membro da Casa do Poeta Riograndense e da Poebras, sendo fundador e presidente da Casa do Poeta Rosariense. Possui o blog http://wlady.zip.net
DISPLICÊNCIA
© VLADIMIR CUNHA SANTOS
Tudo que penso é momento
momento de divagação
tudo que sinto é tormento
tormento da percepção.
Mundo... complexo abstrato
Vida... absurdo evolutivo
Morte... lucidez inconsciente
Amor... sexo iludido.
Tudo que penso é presente
Futuro é imaginação incerta
Passado é retornar o momento ausente.
Tudo que sinto e contemplo
Tudo que paira na mente...
Mero acaso displicente.
1 Comentários:
Sol vampiro
Oh, grande Ámon-Rá,
Que rege as dunas e o sol,
Que silencia o homem
Com o silêncio do furacão!
Que percorre o deserto
Causando miragens
Em mórbidas pinturas,
Iludindo os maus beduínos
Afogando-os no oceano de areia.
Oh, grande Ámon-Rá!
Por misericórdia,
Não desvies tua atenção;
Não deixes livres por esta terra
A fome, a sede e a guerra -
Sementes da destruição!
A humanidade, outrora soberba,
Agora jaz em cova rasa, sem epitáfio,
A espera do teu julgamento.
O silêncio é rompido:
É Anúbis, o deus chacal!
O princípio do fim,
O juízo final.
(Agamenon Troyan)
SKYPE: tarokid18
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