VANDERLEY CAIXE — Nasceu em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. É advogado, jornalista e possui pretensões a poeta. Foi preso político, por sua luta contra a ditadura militar. Foi no cárcere que ensaiou seus primeiros poemas, publicados somente trinta anos depois (“19 Poemas da Prisão e Um Canto da Terra”) Participou de várias Antologias: Foi, jornalista na Tribuna da Imprensa, do RJ; coordenador jurídico da pastoral penal do Rio de Janeiro; Assessor jurídico no Escritório do professor Sobral Pinto; Criador, junto com D. José Maria Pires – Arcebispo da Paraíba – do primeiro Centro de Defesa dos Direitos Humanos do Brasil (ainda na época da ditadura militar); coordenou por vinte anos o Centro de Defesa dos Direitos Humanos/AEP; ex-secretário geral da Associação Nacional de Advogados de Trabalhadores Rurais; “expert” para a América Latina do Instituto Interamericano dos Direitos Humanos; possui centenas de artigos publicados na imprensa brasileira e internacional;
Atualmente é advogado de presos políticos da América Latina, com atuação junto a Corte Interamericana e da Comissão de Direitos Humanos da ONU.
Assessora o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, nas questões jurídicas.
Atualmente é advogado de presos políticos da América Latina, com atuação junto a Corte Interamericana e da Comissão de Direitos Humanos da ONU.
Assessora o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, nas questões jurídicas.
MEU CANTO DE POETA
© VANDERLEY CAIXE
poeta que canta,
me encanta,
me espanta.
Fala de flores,
dores, amores,
cores,
Descobre o sentimento,
revela lamento,
faz de tudo um tempo.
Faz presente,
faz passado,
embota o atrasado.
Mas o canto é mais que isso,
é o verso do universo,
das gentes alegres e sofridas,
dos trapos desta vida,
Das angústias e da cobiça,
dos bandidos adversos,
penetrando em nossos versos,
rasgando a carne humana,
com bombas de Hiroxima,
do trovão de Nagasaki.
Do urânio empobrecido,
sobre seres humanos,
em crianças,velhos, mulheres,
enfim, em gente como a gente,
gente diferente.
É o lucro perverso buscando pelo
universo.
E, eu de um gesto,
faço aqui,
paralisado em lirismo,
faço meus versos.
2 Comentários:
Gostaria de continuar recebendo o periódico on-line "carta O BERRO" que o Wanderlei publicava.
Obrigado
Joao Carlos
Gostaria de continuar recebendo o periódico on-line "carta O BERRO" que o Wanderlei publicava.
Obrigado
Joao Carlos
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