TANUSSI CARDOSO — Carioca, formado em Jornalismo e Direito, licenciado em Inglês, Poeta, contista, crítico literário e letrista. Da geração que cultiva a poesia desde a década de 70, é dos mais atuantes, apresentando-se, sempre, em recitais de poesia e eventos literários, além de ser colaborador ativo de diversas publicações literárias espalhadas pelo país, e jurado de concursos literários.
Tem trabalhos artísticos em cartazes, envelopes, etc, além de estar incluído em diversas antologias. Publicou: “Desintegração”, “Boca Maldita”, ”Beco com Saídas”, “Viagem em Torno de” e “Exercício do Olhar”. Seus livros receberam inúmeras premiações, entre elas: o “Prêmio ALAP de Cultura”,o “Prêmio Capital Nacional 2000”, outorgado pelo jornal O Capital/Aracaju/SE, como o “Poeta do Ano”, além de Menções no “Prêmio Ruth Scott”, do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro (1993), “Prêmio Jorge de Lima”, da UBE (94) e “Prêmio Carlos Drummond de Andrade”, da UBE (1999).
Sua fortuna crítica tem sido avaliada positivamente pelos maiores críticos, escritores e poetas brasileiros e tem poemas publicados na Argentina, Colômbia, EUA, Itália, Portugal e Uruguai, e traduzidos para o francês, espanhol, castelhano e italiano.
É detentor de vários prêmios literários, nacionais e internacionais, entre outros: 1º lugar no Concurso Internacional de Poesia/2000 – Prêmio Saturnino Paccitti, da Associação de Escritores de Bragança Paulista; 1º lugar no Concurso Internacional de Arte, Prosa e Poesia da UBENY/2002 (União Brasileira de Escritores com sede em Nova York) e 1º lugar no Concurso Internacional Il Convívio (2003), sezione Poesia in língua portoghese, Sicília/Itália.
Prefaciou diversos livros de autores contemporâneos, participando, ativamente, da vida cultural nacional, como poeta-palestrante. Tem participado ativamente do Congresso Brasileiro de Poesia, sendo do seleto grupo que esteve na primeira edição do evento, no ano de 1990.
AS MORTES
© TANUSSI CARDOSO
quando o primeiro amor morreu
eu disse: morri
quando meu pai se foi
coração descontrolado
eu disse: morri
quando as irmãs mortas
a tia morta
eu disse: morri
depois, a avó do Norte
os amigos da sorte
os primos perdidos
o pequinês, o siamês
morri, morri
estou vivo
a poesia pulsa
a natureza explode
o amor me beija na boca
um Deus insiste que sim
sei não
acho que só vou
morrer
depois de mim
3 Comentários:
Gracias a la vida!
Bjo
:)
Graça Carpes, outro beijo.
Débora Novaes...
ATRAVÉS DA PESQUISA DE NOSSOS MEMBROS LITERÁRIOS OBSERVAMOS REGISTROS DOS POETAS LEILA MICCOLIS E VICENTE DE PERCIA COM O POETA EM QUESTÃO EM UM EVENTO NA BIBLIOTECA DA LAGOA(DEBATE E LEITURA DE POEMAS).TEMA:"O COTIDIANO E O DESCOMPROMISSO".A POSTURA DE VOCÊS SEM DÚVIDFA É UM RETRATO DO QUE OCORREU NESSA DÉCADA-GOSTARIA QUE FALÁSSES S/ O ASSUNTO.GRATO
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