POETAS DO BRASIL

Blog para divulgar poetas brasileiros e estrangeiros que têm participado das atividades do Congresso Brasileiro de Poesia, realizado anualmente na cidade de Bento Gonçalves/RS, sempre na primeira semana de outubro

sexta-feira, fevereiro 23, 2007



RODOLFO MUANIS - publicou dois livros de poesias: “O Meu Reino de Poemas e Canções” (Editora Papel Virtual, 2000) e “Acaso” (edição do autor, 2003). Desde 2000 tem se apresentado em diversos recitais, espaços culturais, escolas, congressos e festivais falando poemas de sua autoria e também interpretando versos de outros autores. Entre outros, esteve no Congresso Brasileiro de Poesia de Bento Gonçalves, FestCampos de Poesia Falada e eventos de prestígio na cidade do Rio de Janeiro como: Poesia nos Arcos, Panorama da Palavra, Ponte de Versos, Alto-Falante Cultural, Cep 20.000 e Primavera dos Livros. Apresentou e coordenou, em parceria com Jiddu Saldanha, de 2003 até 2004, o “Poesia na Quarta Capa”, mostra de poesia contemporânea que ocupava mensalmente o Espaço Cultural Constituição, no centro do Rio de Janeiro. É formado em Administração de Empresas, professor universitário e atualmente desenvolve uma dissertação de mestrado na Fundação Getúlio Vargas sobre a inclusão social por meio de atividades culturais gratuitas.

O CINEMA PARADISO DA VIDA

© RODOLFO MUANIS

"A vida não é como você viu no cinema.
A vida é mais difícil."
Alfredo, em “Cinema Paradiso”

É a poesia do olhar.
O encanto do menino
pela magia da tela.

O primeiro grande amor,
alumbramentos e beijos
que todos sonhamos para sempre.

Nossa película da vida
rodando todo dia
tornando inesquecíveis
aquelas cenas mais belas
que pedem sempre reprises.

Nos dramas, nas alegrias,
as chuvas de lágrimas, emoções.
Todos já choramos
nas salas escuras de projeções.

E quantas lágrimas já travamos
no ver ao vivo de nossos corações?
E as falsas gargalhadas
de nossas comédias de vidas privadas?

Um dia a luz se acende,
fade out, a tela se apaga.

O cinema, o passado paradiso,
desaba diante dos nossos olhos.

Mas nosso filme jamais sairá de cartaz
na sala de projeções da nossa memória.

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