JORGE VENTURA — Nascido no Rio de Janeiro, Jorge Ventura é poeta, ator, jornalista e publicitário. Um dos Diretores de Comunicação Social do SEERJ (Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro), já publicou em poesia e prosa, “Turbilhão de Símbolos” (2000) e “Surreal Semelhante” (2003), tendo conquistado importantes prêmios literários e de interpretação. Lançou em 2006, seu primeiro ensaio jornalístico, “Sock! Pow! Crash!” – 40 anos da série Batman da TV, pela Opera Graphica Editora – São Paulo. Sua poesia está presente também em dezenas de antologias cariocas.
Jorge Ventura trabalhou em jornais e revistas, assinando artigos e colunas. Dublou novelas e atuou em peças teatrais, além de encenações poéticas e curtas-metragens. Diretor de Criação e redator publicitário, hoje é professor de Comunicação e consultor de marketing de diversas empresas. Nos dois últimos anos tem participado do Congresso Brasileiro de Poesia atuando com o Grupo Simplesmente Poesia.
Jorge Ventura trabalhou em jornais e revistas, assinando artigos e colunas. Dublou novelas e atuou em peças teatrais, além de encenações poéticas e curtas-metragens. Diretor de Criação e redator publicitário, hoje é professor de Comunicação e consultor de marketing de diversas empresas. Nos dois últimos anos tem participado do Congresso Brasileiro de Poesia atuando com o Grupo Simplesmente Poesia.
DE ÁGUA PARA VINHO
© JORGE VENTURA
Chego a saciar a sede ao beber tua noite.
Vinho tinto e rascante nas lentes da taça!
De alegria e carne exponho a boca cheia.
Todos os teus desejos são minha graça.
Mordo as horas, mastigo o tempo.
Descubro em cada gole o teu segredo.
Não querias um Deus junto a ti para brindar?
Alguém, de entre mitos, escolhido a dedo?
Tintim! Ouço o tilintar de nossos corpos,
volúpias derramadas (tua e minha).
A língua saboreia livre sem tomar fôlego.
Os mágicos prazeres vêm das vinhas.
Uma nova safra nasce neste instante.
Velho moinho em que fui trigo e ora pão,
te dou sustento à luz do deslumbramento.
Apresento o milagre da transformação!
Faço da farra e do amor o meu banquete.
Celebro a vida à mesa farta (uvas e nacos).
Nada mais sagrado, nada mais profano:
o Zé-ninguém de ontem é hoje o teu Baco!
1 Comentários:
"escandalosamente", belo!
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