ANGELA TOGEIRO FERREIRA — é natural de Volta Redonda/RJ, radicada em Minas Gerais desde jovem, É Administradora de Empresas e escritora. Possui centenas de prêmios literários em prosa e verso em quase todo território nacional e alguns internacionais. Participa de antologias nacionais e internacionais em português, inglês, espanhol e francês, como convidada ou decorrente de concursos literários, lançadas no Brasil, Uruguai, Cuba, México, Canadá, EUA, Espanha, Portugal e Inglaterra. É verbete no “Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras”, de Nelly Novaes, da USP/SP, na “Enciclopédia de Literatura Brasileira”, de Afrânio Coutinho e Jô Galante de Sousa, e no “Dicionário de Escritores”, de Adrião Neto/ PI. É membro de diversas entidades culturais entre elas, Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, Academia Feminina Mineira de Letras, Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro, Grêmio Literário de Autores Novos, Volta Redonda, Sociedade de Cultura Latina do Brasil, Mogi das Cruzes/SP, Clube da Simpatia, Portugal e ao Proyecto Cultural Sur/Brasil.
Livros publicados: “Contato Urbano” (Poesia), “Pudim de claras com baba de moça” (Romance), “Cavalo Alado” (Contos), “Trem Mineiro” (Poemas para a garotada), “Na luz dos teus olhos” (Poesia), “Sou Mulheres” (Poesia), “O Compositor” (Romance) e “O molar fugiu do sonho da menina” (Teatro infantil).
Livros publicados: “Contato Urbano” (Poesia), “Pudim de claras com baba de moça” (Romance), “Cavalo Alado” (Contos), “Trem Mineiro” (Poemas para a garotada), “Na luz dos teus olhos” (Poesia), “Sou Mulheres” (Poesia), “O Compositor” (Romance) e “O molar fugiu do sonho da menina” (Teatro infantil).
SOU
© ANGELA TOGEIRO
Em um retrato de família
rasgado ao meio,
dividido consigo mesmo,
guardado no fundo da gaveta,
dentro de um pacote,
amarelados
estão meus ancestrais.
Meus bisavós
das raças branca, amarela e negra.
meus avós,
meus tios,
meus pais.
Lá estou
forma de espermatozóide
forma de óvulo,
alma confabulando
meu momento de nascer.
De todos somente
eu continuo a memória nesta vida,
num corpo a envelhecer.
© ANGELA TOGEIRO
Em um retrato de família
rasgado ao meio,
dividido consigo mesmo,
guardado no fundo da gaveta,
dentro de um pacote,
amarelados
estão meus ancestrais.
Meus bisavós
das raças branca, amarela e negra.
meus avós,
meus tios,
meus pais.
Lá estou
forma de espermatozóide
forma de óvulo,
alma confabulando
meu momento de nascer.
De todos somente
eu continuo a memória nesta vida,
num corpo a envelhecer.
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