JORGE DUARTE BARBOSA — Porto-alegrense há 40 anos, graduado em Língua Portuguesa e Inglesa e respectivas literaturas, com especialização em Literaturas da Língua Portuguesa. Professor do Magistério Público e da rede privada. Associado da Casa do Poeta Rio-Grandense. Tem publicações esparsas em jornais e periódicos desde 1976, com artigos sobre Educação, Política, Economia, Arte, além de contos, crônicas e poesia. Participou de quatro coletâneas, a última “NAS ASAS DA PAZ”, pela Alternativa, em 2007. Autor de “SETENTA POEMAS EM BRANCO E PRETO”, pela Edicom, Porto Alegre, 2001; “ESCRITOS ASSIM” (narrativas), pela UCS, em 2004 e “NÃO SOU EU”, pela Imprensalivre, Porto Alegre, em 2007.
NO ATELIER
© JORGE DUARTE BARBOSA
1. — O inseto pirueteia no ar
Engolfa-se em rodeios
Indolente no vôo
Asas aflitas em medeios.
2. — O poeta escreve
Signos na mão
Verte-lhe o sonho
A viagem o trigo o não.
3. — O escultor entre dedos
Fere o ferro modula
Na alma a fuga o dia
Mesa longa da tortura.
4. — Prosseguem os três
Poeta inseto escultor
Na aflição dos seres
Expressando todo o amor.
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