
Em 2006, editou com apoio da LIC, na XXVI Feira do Livro de Camaquã, durante a gestão da secretária de Cultura, Solange Renner, o livro: “O poema é uma criança desobediente”. Neste mesmo ano, durante as comemorações do centenário de Mario Quintana, musicou dez poemas do autor, tendo os apresentado em escolas e eventos culturais do município.
CANÇÃO
© ÁLVARO SANTESTEVAN
eu quero cantar um poema não necessito de instrumento
há música bastante na minh’alma
uma melodia silente que me embala
me deixa contente
faz de mim a poesia que eu sou
é um poema sem rima sem nexo
assim como eu sou
mas o que lhes interessa a lira de onde tiro as notas
do que eu sou?
porque cada um existe sem se importar com o sentir alheio
esta é a nossa sina
de viver para si num tom egoisticamente menor
mas na música assim como na vida há os tons maiores
como o sol que ilumina
compassos altruístas que nos ensinam
uma caminhada menos sofrida
por isso estes versos sentidos que danço no ritmo
que está na minha memória
que ouço quando devo escutar
que sinto quando tenho de amar
que vos digo quando preciso simplesmente cantar.
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