POLÍBIO ALVES — nasceu em João Pessoa. É ficcionista e poeta. Cidadão carioca, participou do Suplemento Literário da Tribuna da Imprensa, anos 60/70. Publicou: “O Que Resta dos Mortos”, contos, e 2ª edição (“Lo Que Que de los Muertos”, cuentos, Editorial Arte y Literatura, La Habana, Cuba), “Varadouro”, poesia e 2ª edição (“Varadouro – Nacimiento de uma Ciudad”, poesia, Editorial Arte y Literatura, La Habana, Cuba), “Exercício Lúdico: Invenções & Armadilhas”, poesia, E “Passagem Branca”, poesia. Tem trabalhos em antologias e periódicos nacionais, EUA, Itália, Alemanha, Portugal, Argentina e Cuba. É ainda, verbete da Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Souza.
Detém alguns prêmios literários. Dois internacionais: “Autore dell’Anno”, 1999, pela Edizione Universum, Trento, Itália, e “Personalidade Cultural Internacional” da UBE/RJ. Placa em bronze do poema “Varadouro” na praça Antenor Navarro; Medalha Poeta Augusto dos Anjos, pela Assembléia Legislativa da Paraíba e Comenda Cidade de João Pessoa.
Atualmente reside na Paraíba.
Detém alguns prêmios literários. Dois internacionais: “Autore dell’Anno”, 1999, pela Edizione Universum, Trento, Itália, e “Personalidade Cultural Internacional” da UBE/RJ. Placa em bronze do poema “Varadouro” na praça Antenor Navarro; Medalha Poeta Augusto dos Anjos, pela Assembléia Legislativa da Paraíba e Comenda Cidade de João Pessoa.
Atualmente reside na Paraíba.
Essa sede é turva
olho d’água
de beira das estradas,
tem gosto de ferrugem,
embora minha fome
seja lenta,
passa,
maltrata,
não me mata.
Na carcaça do meu ventre
planta-se rubra tatuagem
que habita tua voraz boca,
ensilando para sempre
nódoas de nicotina.
Incógnita nenhuma.
Só o repulsivo fascínio
a nublar a febre dos pesadelos.
© POLÍBIO ALVES
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial