ANTONIO MIRANDA — Antonio Miranda é poeta e romancista.
Professor da Universidade de Brasília, tem seus textos publicados e apresentados em teatros de diversos países, e em várias línguas.
Seus livros mais conhecidos são “Tu País está Feliz” (em português e em espanhol), “Per Ver Sos”, “Retratos e Poesia Reunida” e “Despertar das Águas”.
Seus poemas também podem ser lidos na Internet: www.antoniomiranda.com.br
Professor da Universidade de Brasília, tem seus textos publicados e apresentados em teatros de diversos países, e em várias línguas.
Seus livros mais conhecidos são “Tu País está Feliz” (em português e em espanhol), “Per Ver Sos”, “Retratos e Poesia Reunida” e “Despertar das Águas”.
Seus poemas também podem ser lidos na Internet: www.antoniomiranda.com.br
DEBAIXO DA PELE
© ANTONIO MIRANDA
Sobre a pele
outras peles
como armaduras;
sob a pele
outras peles
como tessituras
indeléveis.
Como camadas
no solo ermo
de cebola ardida:
uma inscrição
inconformada.
Quem é que habita as profundezas
do ser? Com certeza é outro
na superfície mais externa
de sua conformidade.
É-se o quê? Sujeito a que desígnios?
Vestir-se
de todas as peles, fantasiar-se
e desvestir-se de véus
como lâminas
acesas.
Sujeito.
Todos os que fomos
sobrevivem em nós
ostentando perdas e ganhos.
3 Comentários:
Poeta que ostenta não só a madureza na idade, como em sua tessitura de versos.
Profundidade, domínio técnico e lirismo caracterizam esta peça literária.
Abs.
Ricardo Mainieri
A minha alegria ao ver este grande poeta homenageado neste espaço é muito grande. Antonio Miranda é homem das letras e sabedoria. Desde adolescente já exercia sua atividade poética fundando em 1956, o jornal estudantil " A voz da Juventude", em Nova Iguaçu , RJ, onde estudou por um período, quando já escrevia poemas e sonetos.
Escrevia desde 1949 para revistas infantis, tendo sido premiado em 1953, com um livro de um conto irradiado.
Tive a grande honra de ler um poema de Antonio Miranda sobre o mito das vítimas de Iemanjá, na Lagoa de Abaeté, enviado a mim pelo poeta, datado mais ou menos de 1954.
Em 1955, escreveu um longo poema: Azyx Paraíro Perdido, exaltando as belezas da nossa terra - uma terra imaginária paradisíaca dentro da Amazônia.
Antonio Miranda estava com um projeto de resgatar a sua incursão poética na fase de sua adolescência.
Grande abraço
A minha alegria ao ver este grande poeta homenageado neste espaço é muito grande. Antonio Miranda é homem das letras e sabedoria. Desde adolescente já exercia sua atividade poética fundando em 1956, o jornal estudantil " A voz da Juventude", em Nova Iguaçu , RJ, onde estudou por um período, quando já escrevia poemas e sonetos.
Escrevia desde 1949 para revistas infantis, tendo sido premiado em 1953, com um livro de um conto irradiado.
Tive a grande honra de ler um poema de Antonio Miranda sobre o mito das vítimas de Iemanjá, na Lagoa de Abaeté, enviado a mim pelo poeta, datado mais ou menos de 1954.
Em 1955, escreveu um longo poema: Azyx Paraíro Perdido, exaltando as belezas da nossa terra - uma terra imaginária paradisíaca dentro da Amazônia.
Antonio Miranda estava com um projeto de resgatar a sua incursão poética na fase de sua adolescência.
Grande abraço
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