CARLOS BARROS – natural de Recife, tem trabalhos publicados em vários países. No Brasil, além de participar de várias antologias, publicou “Fênix” (1989) e “Poesia” (2001), este em parceria com Paulo Rocha. Neste mês de janeiro lançará “Quest”. É idealizador de inúmeros projetos poéticos, entre os quais o “Disque poesia”, “Tem poesia no meio do caminho”, “Poesia nossa de cada dia” e Buffet de Poesia”. Mas a menina dos olhos deste poeta é uma das maiores atrações do Congresso Brasileiro de Poesia: o “Poesia na Vidraça”, que embeleza as vitrines do comércio de Bento Gonçalves durante o evento. Também é dele o projeto que encerra o evento, o “Pitangueira Poética”, que consiste no plantio de uma pitangueira pelos poetas para marcar sua passagem pela cidade.
É um dos ‘cardeais” do Congresso Brasileiro de Poesia, ao lado de Ademir Bacca, Artur Gomes, Hugo Pontes e Jiddu Saldanha.
FÊNIX
© CARLOS BARROS
Minha poesia, onde estarás?
Por que braços tens andado,
em que mesas de bar?
Em que catres tens deitado,
sem musas com que sonhar?
Em que noites vagabundeias,
em que sarjetas a rolar?
De que paixões te recordas,
sem paixões a incendiar?
Que ressacas matinais,
que solidões te silenciaram?
Que vidas passam sem que vejas,
que vãos amores recusas cantar?
Vem , minha poesia, e mostra
se há vida que valha rimar.
Vai solidão e esquece
do seco peito que insiste em amar.
1 Comentários:
Parabéns amigo Ademir
lindo o blog
e as poesias de vitrine me encantaram
espero está no congresso este ano.
Dora
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