EDIVAL LOURENÇO — goiano de Iporá, nascido em 13 de agosto de 1952, casado, três filhos, funcionário aposentado da Caixa Econômica Federal, vice-presidente da Ube/GO, membro efetivo do Colégio Eleitoral do Prêmio Multicultural Estadão do Jornal O Estado de São Paulo, professor de graduação e especialização em Marketing. Foi por 8 anos membro do Conselho Estadual de Cultura do Estado de Goiás. É membro da comissão de projetos culturais da Secretaria de Cultura de Goiânia.
Já recebeu mais de 50 prêmios, entre eles destacam-se o “Nacional de Romance do Estado do Paraná”, pelo romance “A centopéia de Néon” (1992), “Nacional de Crônica Fenae” (1993), “Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos” (1993) pelo livro de poemas “Coisa Incoesa” e o “Cora Coralina”, pelo livro de poemas “As vias do Vôo” (2004). Em 1992 foi laureado com o troféu “Tiokô Literatura – prosa”. Escreve crônica semanal para o Jornal O Popular/Rede Globo, Tribuna Matutina, e Revistabula.com.
Livros publicados: “Estação do cio”, poemas (1984); “A centopéia de néon” (já na 4ª edição) romance (1994); “Coisa incoesa”, poemas (1994); “Mundocaia”, contos (2004); “As Vias do Vôo”, poemas (2005); “Os Carapinas do Sri Lanka”, minicontos (2005).
MÚSCULOS DO VENTO
© EDIVAL LOURENÇO
O vento bole na flauta
Sua corda vocal
Imprime fruto na florada
Em seu passeio matinal
Esculpe na pedra a face
E na face a pedra final.
Todo vento
É sobejo
Do sopro seminal
Nas narinas do fantoche.
Vento! Vento!
Cigano dos tempos,
Leva a semente do instante
Para o horizonte mais remoto.
O amanhã
(fascinante) é face nova
A ser esculpida
Ao comando de seu toque.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial