CÉLIA ARANTES – goiana, professora, contabilista e poeta. Publicou “Chão Livre” (poemas) e “Fios da Memória” (contos), este agraciado com o Prêmio Alejandro J. Cabassa, concedido pela UBE do Rio de Janeiro. Tem um livro de crônicas inédito: “Rumos” e participação em dezenas de antologias. Integra diversas entidades culturais, entre elas a Academia Feminina de Letras e Artes e o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Participa do Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras, de Nelly Novaes Coelho. Participou neste ano pela primeira vez do Congresso Brasileiro de Poesia.
Modernismo
© CÉLIA ARANTES
P‘ro lixo o prolixo,
o discursivo.
Curso curto de vida,
de dívida dividida.
Matem a rima, não arrimo.
A morte surge.
O tempo urge.
Sufoquem a lira
no delírio
do vai-vem,
do vem-vai...
É tempo de terra,
tempo de guerra,
tempo de avanço.
Leitura dinâmica.
Há crise de tempo,
crise de poesia.
Cristo de pão,
de cimento,
elemento duro
como a alma do homem
com fome,
sem poesia.
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