FLAVCAST — Meu nome é Flávio Augusto Castorino, nasci em 1962, sou natural de São Paulo, capital. Sou formado em Psicologia. A arte entrou em minha vida ainda na infância ao conviver com o pintor acadêmico, Eugênio Acosta, este contemporâneo de Pablo Picasso. Na adolescência estudei desenho e ilustração na Escola Panamericana de Arte por 3 anos. E foi nessa época que comecei a escrever meus primeiros poemas. Em 1981, fiz minha primeira exposição, uma “coletiva” de ilustrações, no Clube Sírio Libanês, em São Paulo. Cursei as faculdades de Belas Artes e Faap (SP) nos cursos de artes plásticas, mas não as conclui. Em 1983, deixei o curso de artes para estudar psicologia na Universidade Paulista (UNIP-SP). Após o termino da universidade, estudei Psicodrama no Instituto Sedes Sapientae (SP). Já fui acompanhante terapêutico, psicólogo clínico (onde realizei atendimentos individuais e em grupos), gerente de Recursos Humanos, atuei em hospitais psiquiátricos e na área social como Educador de Rua na extinta Secretaria do Menor do Estado de São Paulo. Em 1995, através de um convite, voltei à área de artes. Comecei a conhecer o design gráfico digital. Dessa época até hoje, passei pelos ramos da moda, da publicidade, da ilustração, comunicação visual e eventos. Hoje trabalho como freelancer para produtoras de eventos no segmento de cinema. E a poesia, ocupa um espaço cada vez maior em minha vida. Tanto no sentido literário como plástico. Nesse momento em que me encontro, voltei-me para a montagem de uma exposição de “Poesia Virtual”, na qual devo mostrar objetos como, porcelanas, tapetes e móbiles em que a poesia compõem o objeto e este passa a ter em si, agregado um aspecto cultural e artístico além da sua utilização prática. Espero que meus poemas toquem seus sentimentos e você e queira conhecer mais o meu trabalho. Será um enorme prazer.
ASPARGOS VERDES
© FLAVCAST
Aspargos verdes
Nunca comi
Meus versos
Mais relaxados
Espalhado
Pelas crateras
Desencano
Dos meus enganos
Raspo as unhas nas paredes
Jogo um som
Largo meus ombros
Do peso dos acertos
Preciso de tigelas
Aquelas pretas
De barro
Escrever receitas
Lapsos
Embaraços
Alguns pedaços
Espalhados
Não vejo a hora
De fazer calor
Pra ficar
Pelado.
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