ALCIONE GUIMARÃES — nasceu e vive em Goiânia, Goiás. Formada em Direito pela UCG, é artista plástica com diversas premiações. Em 2000, estreou como escritora, com a publicação de Zuarte, editora Kelps, Goiânia, livro de poemas e pinturas. Recebeu menção especial – Prêmio de Poesia Centenário de Henriqueta Lisboa, pela Academia Mineira de Letras. Em 2006, publicou Fuso de Prata, livro de contos pela Nankin Editorial, São Paulo. É membro da União Brasileira de Escritores de Goiás e sócio-correspondente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.
ZUARTE — 1
© ALCIONE GUIMARÃES
O mistério da trama
urde o poema.
O silêncio é o fio.
A palavra, a tecedura
mágica dos versos.
No silêncio me exponho às avessas,
meadas e meandros,
fio por fio.
A palavra o define e escava de mim
a verdade e a prece.
Transparece-me.
Com versos, costuro meus vestidos,
me desnudo.
Emendo meus retalhos,
me refaço.
1 Comentários:
Olá Bacca
Muito bonito este poema da Alcione Guimarães.
Gostaria de publicá-no em atualização do meu blog que vai versar sobre tecelagem/poema. Poderias enviar-me o e-mail da artista?
Isnelda Weise
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